Desde muito jovem, eu me intrigava a maneira como cada pessoa lidava com a dor. Algumas pessoas sofrem perdas e desafios e seguem em frente, enquanto outras se sentem paralisadas pelo sofrimento. Esse desejo de compreender e me levou à psicologia e ao compromisso de ajudar quem enfrenta momentos difíceis.
Me formei em Psicologia pela Universidade Paulista e, desde então, busquei aprimoramento constante para oferecer um atendimento sensível e eficaz. Fiz formações em luto, autolesão, risco de suicídio e conflitos interpessoais, com formações conduzidas por profissionais renomados, como Dra. Gabriela Franco (Conduções Clínicas e Manejo de Conflitos), Dra. Ticiana Paiva (FORMISE – Manejo de Risco de Suicídio, Autolesão, Luto e Primeiros Socorros Psicológicos) e Dra. Ana Clara Bastos (Lutos e Perdas).
Minha experiência passa por atendimentos clínicos, hospitalares e plantões psicológicos, onde acompanhei pessoas em situações de grande vulnerabilidade. Com isso, aprendi que cada dor tem sua história e que o acolhimento precisa ir além das palavras – é sobre estar presente e oferecer um espaço seguro para que o outro se expresse.
Sobre a Abordagem Fenomenológico-Existencial na Psicoterapia
Na prática, minha abordagem na terapia funciona assim:
- Foco na Experiência Subjetiva: Ao invés de interpretar ou diagnosticar, concentro-me em entender como o paciente vivencia e percebe suas experiências. Isso é particularmente útil em situações de luto, onde a percepção da perda é única para cada indivíduo.
- Exploração do Significado Pessoal: Incentivo os pacientes a explorar e atribuir significado às suas experiências de vida, incluindo traumas e conflitos interpessoais. Esta exploração ajuda a identificar padrões de pensamento e comportamento que podem estar contribuindo para o sofrimento.
- Presença Autêntica: Mantenho uma presença autêntica e empática durante as sessões, criando um ambiente de confiança e respeito. Essa presença é crucial ao lidar com temas sensíveis como ideação suicida e autolesão, proporcionando um espaço onde os pacientes se sentem verdadeiramente ouvidos e compreendidos.
- Responsabilidade Pessoal: Encorajo os pacientes a reconhecerem sua responsabilidade pessoal nas escolhas e ações, ajudando-os a perceber que, apesar das circunstâncias difíceis, eles têm a capacidade de influenciar sua trajetória de vida.
- Enfrentamento da Ansiedade Existencial: Ajudar os pacientes a confrontarem e aceitarem as ansiedades existenciais, como a morte, liberdade, isolamento e falta de sentido, é um aspecto central dessa abordagem. Isso é especialmente relevante no trabalho com luto e risco de suicídio, onde essas ansiedades podem estar mais presentes.
Ao integrar a abordagem fenomenológico-existencial na minha prática, ofereço um suporte profundo e compreensivo, auxiliando meus pacientes a navegarem suas experiências complexas e a encontrarem um sentido renovado em suas vidas.
Se você sente que está com um peso difícil de carregar, saiba que não precisa enfrentá-la sozinho. Estou aqui para caminhar com você nessa jornada de transformação.
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Um abraço!
Iris Senna – CRP 06/202269
